Obra atrasada custa caro. Quando o cronograma físico anda mais rápido que o financeiro, Antecipação de Recebíveis vira ponte entre nota emitida e caixa disponível. Mas não é “dinheiro fácil”: exige lastro robusto, avaliação do sacado e governança para que o custo seja menor que o prejuízo de paralisar a execução.
O que antecipar — e quando
- Medições de contratos públicos/privados com histórico de pagamento.
- Notas fiscais/duplicatas com evidência de entrega/aceite.
- Recebíveis concentrados em poucos sacados confiáveis.
Momento ideal: mobilização e picos de desembolso (compras críticas; folha intensiva).
Checkpoints de disciplina
- Qualidade do lastro: documentos, aceite, cláusulas de glosa.
- Risco do sacado: rating interno/mercado, histórico de pontualidade.
- Preço vs. prazo: taxa efetiva x dias antecipados; teto por sacado.
- Diversificação: evitar dependência excessiva de 1–2 clientes.
- Uso do recurso: vincular a itens que destravam execução (ROI operacional).
Métricas que importam
- % de medição antecipada vs. total do mês.
- Custo médio ponderado da antecipação.
- Impacto no prazo de obra e na margem.
- Redução de paradas (horas/dias).
Soft CTA: Quer simular cenários +15/+30/+45 dias e ver o impacto na margem? O SEMEAR te ajuda.
Boas práticas operacionais
- Calendário de “janela de antecipação” por sacado.
- Fluxo de documentos (emissão, aceite, envio) com SLA e responsáveis.
- Integração com ERP para conciliação D+0/D+1.
- Política de elegibilidade de recebíveis (lista positiva/negativa).
Como o SEMEAR apoia
- Análise técnica de contratos e medições, incluindo riscos de glosa.
- Limites por sacado e modelos de preço por prazo.
- Operação ágil com esteira documental clara.
- Monitoramento para reduzir custo médio ao longo do projeto.
Conclusão
Antecipar com método é investimento, não despesa. Tira a obra do “sobe e desce”, estabiliza o ritmo e protege resultados.